Montalegre é uma vila portuguesa do Distrito de Vila Real, Região Norte e sub-região do Alto Trás-os-Montes, com cerca de 1 800 habitantes.

É sede de um município raiano com 806,19 km² de área e 12 762 habitantes (2001), subdividido em 36 freguesias: Cabril, Cambeses do Rio, Cervos, Chã, Contim, Covelães, Covelo do Gerês, Donões, Ferral, Fervidelas, Fiães do Rio, Frades do Rio, Gralhas, Meixedo, Meixide, Monbtalegre, Morgade, Mourilhe, Negrões, Outeiro, Padornelos, Padroso, Paradela, Pitões das Júnias, Pondras, Reigoso, Salto, Santo André, Sarraquinhos, Sezelhe, Solveira, Tourém, Venda Nova, Viade de Baixo, Vila da Ponte e Vilar de Perdizes.

O município é limitado a norte pela Espanha, a leste por Chaves, a sueste por Boticas, a sul por Cabeceiras de Basto, a sudoeste por Vieira do Minho e a oeste pelas Terras de Bouro.

A origem do seu nome parece ser explicada através da seguinte lenda:

 “Nas origens da nacionalidade, Montalegre era um lugar inóspito, isolado e agreste. A ausência de caminhos, colocavam a povoação longe de tudo. Esta situação manteve-se quase até ao início do século XX.

Conta-se que o rei, para castigar o comportamento condenável de um fidalgo, não arranjou melhor castigo (ou mais severo) do que desterrá-lo para Montalegre (que teria outro nome), por largo período de tempo.

Cumprida a pena, mandou o desterrado aparelhar o cavalo para partir. Quando o criado lho apresentou para que montasse, o fidalgo mete o pé no estribo e diz para quem foi apresentar despedidas:  “Monto, e monto alegre”.